terça-feira, 28 de agosto de 2012

Orgulho e Preconceito – O filme de 2005



Este é simplesmente o filme mais maravilhoso do mundo!

Baseado no livro de Jane Austen “Orgulho e Preconceito” é um filme de contos de fada mais real da história.  Apesar de não seguir fielmente o livro, a história não foge de seu contexto.

 

Elizabeth é a segunda mais velha de cinco irmãs, tem um temperamento forte, alegre e vivo. Sua mãe, a Sra. Bennet quer apenas casar todas as suas filhas, um bom casamento é o que ela sonha para cada uma delas. Quando um jovem rapaz “rico” chega à Netherfield, dá esperança para todas as moças da região a acharem um bom marido. Este rapaz, o Sr. Bingley, logo se interessa pela irmã mais velha  de Elizabeth, Jane. Mas Bingley também veio acompanhado de seu grande amigo o Sr. Darcy que é muito orgulhoso e arrogante, até mesmo com Elizabeth. Só que com o passar do tempo, este orgulhoso começa a se interessar por Lizzy (Elizabeth) e daí temos uma bela história de como é difícil se apaixonar ou assumir que está apaixonado por alguém.

 

Jane Austen conta a história de forma alegre e leve. Neste filme, eu posso destacar várias coisas:

 

- A atriz, Keira Knightley, que interpreta Elizabeth Bennet, parece-se muito com a personagem descrita nos livros por ter “olhos pequenos – finos”.

- O ator, Matthew Macfadyen, que interpreta o Sr. Darcy, faz isso muito bem quando deve ser o personagem.

- Todos os atores são bons.

- Os cenários do filme são lindos, assim como as paisagens da Inglaterra e os locais históricos.

- O filme não é pesado ou cansativo, apesar de ser mais de duas horas de filme.

- Para quem gosta de arte ou arquitetura (até história da moda) é muito bom, pois o filme pega certos detalhes nestas questões.

- Quem gosta de romance, vai amar!

 

Gosto deste filme porque foi quando conheci a escritora Jane Austen e logo comprei o livro que é lindo. Prometo colocar um post sobre ele.

 

Vá logo assistir! Romance real de conto de fadas, onde ninguém é perfeito, mas assim mesmo, podemos acreditar no amor!


sábado, 25 de agosto de 2012

Medicina Veterinária – Apenas um sonho


A pior coisa que existe, é você não poder realizar seus sonhos.
Quando eu era criança, eu sempre quis ser veterinária, pois amo demais os animais, até fiz minha mãe comprar uma Susi Veterinária por causa do cachorro e das “coisinhas” de veterinária que vinha. Porém, eu desisti quando criança mesmo: vi por fotos passo-a-passo de uma cirurgia. Logo desisti, passei mal e como meu estomago sempre foi fraco, já pensei de cara que nunca iria conseguir. Daí eu tentei outras coisas que também não deram certas. Minha paixão pelos animais nunca mudou. Recentemente, a Lully e a Meg tiveram que ir para o veterinário várias vezes, com isso eu fui vendo um pouco de como era a rotina desta profissão. Por sorte, a veterinária era um doce de pessoa e vazia de tudo para ajudar os animais. Não demorou muito para que eu apaixonasse de novo pela profissão e voltasse a querer realizar este sonho de criança. Descobri que eu não aguento ficar só olhando um animal em sofrimento, mas eu tenho uma vontade de dentro de mim de ajudar e acabar com seu sofrimento. O caminho para querer fazer esta faculdade não foi fácil: a família não dá valor ou diz que queria que você fosse médico de gente, faculdade cara, não consegui passar em faculdade pública, o uso de animais para estudo, eutanásia e etc. Pensei muito, li muitas coisas, vi muitos veterinários incompetentes que não deveriam ter feito este curso, além da tensão de saber se eu conseguiria ver uma cirurgia. Para me animar, comecei a ler coisas boas do curso, veterinários bons, lembrei-me de quando minha husky Kiara morreu, fui eu e minha avó que corremos para segura-la enquanto ela se debatia no chão, quando a Lully ou a Meg se machucam, eu que vou limpar o ferimento e que acima de tudo, amo os animais. Eu estava decidida. Sabe nada na vida é fácil, eu terei que lutar muito ainda, certo? Me joguei de cara...Cheguei a ver uma cirurgia de castração numa fêmea e fiquei muito feliz em não passar mal... Fui até a faculdade fazer a matricula... Fiz a matricula... Duas semanas para começarem as aulas...Massssssssss...Ta-dam! Não vou poder fazer mais a faculdade, infelizmente. Por motivos pessoas, mas eu sei que a culpa não é de ninguém, talvez seja destino ou falta de sorte (apesar de não acreditar em nenhuma dessas coisas), mas não deu certo.
 
Tentei várias vezes, mas sei que eu terei que ser mais racional e pensar menos em “sonhos” por enquanto.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amizade à distancia existe?



Algumas pessoas me perguntam se amizade verdadeira pode resistir a distância, ou a saudade. Já que eu tenho uma vida um tanto nômade, vou contar minha experiência. Caro leitor, sei que está querendo ouvir “claro que sim, se ela for verdadeira!”, “ a distancia não pode destruir uma grande amizade”, mas sinto em desapontar, infelizmente amizade a distância não existe. Estou escrevendo isso por experiência própria, mesmo que o post seja grande, acho que se for de interesse, é bom ler mesmo assim. Na verdade, não que não exista pela parte de quem muda muito, já que está pessoa (que é meu caso), por estar em um lugar novo sempre, acha que pensar em seus amigos faz com que você fortaleça estes laços. Já para a pessoa/amigo, que ficou no lugar onde você morava, apenas tem que “manter a amizade”, pois ele tem tudo o que você não tem mais: a cidade onde você morava, seus amigos ou colegas, os lugares que gostava de ir, etc. Você que é novo numa cidade, precisa “refazer” sua vida, achar o caminho (muitas vezes se achar), conhecer o lugar, fazer novas amizades, entre outras coisas. O teu amigo que ficou não precisa de nada, apenas se adaptar a sua ausência e falar com você para matar a saudade (acredite, ele saberá preencher sua ausência). No meu caso, meus amigos eram de infância e pré-adolescência, ou seja, é aquela melhor época que tem para ter amigos. Tínhamos quase os mesmos gostos, sonhos e além de nenhuma preocupação. Aquelas promessas de “amizade verdadeira e pra sempre” e “melhor amigo” são constantes, tinha minha turminha, meu melhor amigo, minha melhor amiga para quem eu contava tudo e minha vida da cidade onde nasci. Foi na época da adolescência, que entrei para a vida nômade, ou seja, eu saí de lá com a lembrança de que meus amigos eram aqueles adolescentes que conheci.
 
O tempo foi passando, fiquei muito tempo sem vê-los e se foram quase nove anos. Hoje, já tenho mais de vinte anos, assim como a maioria dos meus amigos, eles cresceram e mudaram, mas eu ainda pensava que eles eram aquela turminha da escola que ficava no recreio conversando. Pensava, do verbo não pensa mais. Praticamente, não são as mesmas pessoas: a minha turma não existe mais, todos se separaram, alguns estão namorando, noivando e até se casando, seus gostos e ideias mudaram, criaram outros grupos e fizeram novos amigos. Para você que muda muito, como eu, acontece o seguinte: você não conhece mais a pessoa, ela gosta de tudo que ela dizia não gostar, você começa a perceber que o “amigo(a)” não tem mais interesse por você, para de saber das novidades, dos segredos, eles não se abrem mais com você, inventam desculpas esfarrapadas, fazem novos amigos que substituem você, um “melhor amigo(a)” te substitui, namorados que substituem ainda mais você, pensam na faculdade e em formar famílias. O ruim é que você percebe que o tempo passou, mas você ficou preso às lembranças do passado, do que eles “eram”, “faziam”, “falavam”...
 
O presente já é totalmente diferente, você não faz mais parte daquela cidade, daquela vida social, das amizades e começa a se sentir só, em um mundo tão grande. Hoje minha “melhor amiga” não liga pra mim, não escreve, não manda nem mensagem por celular e facebook, nem me chama pra conversar. Meu melhor amigo tá namorando, nem fala comigo há anos, não escreve mais e arrisco a dizer que ele não me considera mais sua melhor amiga. Outros amigos viraram estúpidos, idiotas, te humilharam e não tão nem ai pra você. Nenhum se lembrou do meu aniversário. Eu escrevo “melhor amigo”, porque era como nós nos consideravam, até que eu me tornei carta fora do baralho. Quem quer um amigo que mora longe, que se fala pouco, muda toda hora e não se vêem sempre? Claro, ninguém. A pior parte é que eles não te entendem, você está sempre reconstruindo sua vida, isso é muito difícil. Espero fazer um post sobre quem é nômade, ou simplesmente muda muito como eu. Hoje eu estou aqui sozinha, triste por ver meus amigos com outros amigos, ficar sem saber das novidades (pior, descobri-las por outro meio), de não ver mais cartas na caixinha do correio, do desprezo que você recebe, de não poder ter alguém de confiança para desabafar e as malditas lembranças de “como eram as coisas”. Tento não pensar de como seria hoje se eu não tivesse mudado de cidade, claro, muitas coisas também mudariam, mas como eu digo, tento não pensar, pois está não é minha realidade. Para não parecer algo tão ruim, existe um lado bom de ser nômade no caso da amizade: você não vê diretamente as mudanças dos amigos (imagine ter experiência desagradáveis com um amigo que te humilha ou te abandona pouco a pouco.), eles não me vêem chorar por isso, se você está de saco cheio dessas pessoas é mais fácil ignora-las e acaba passando por isso de qualquer forma. Existem outras coisas boas em ser nômade (como disse, farei um post sobre isso). Para finalizar, você que está na situação que estou ou está entrando nessa agora, o melhor é viver e reconstruir sua vida. Nada de ficar pensando no passado, só nos amigos que no final eles te abandonam mesmo. Tente ficar perto de sua família, animais de estimação ou até de novos amigos, mas acima de tudo ame-se! Não dê muito valor apenas aos seus amigos, dê valor a si mesmo. No final se você tiver que confiar em alguém, terá que confiar em si mesmo (sim, tirei isso da musica do Legião).